Jornal da Cidade
Gustavo Sampaio
Jornal da Cidade
A Argentina foi a grande campeã da Copa do Mundo do Catar 2022, somando as conquistas de 1978 e 1986, os albiceleste se afirmam tricampeões mundiais.
A decisão foi contra a atual campeã França, um jogo digno de uma final de Copa do Mundo, foram seis gols, muita disputa, jogadas e defesas memoráveis, a juventude e impetuosidade de Mbappe contra a genialidade do veterano Messi.
Jogo quente!
A Argentina começou mostrando as garras e encurtando as opções da França, a missão era clara e evidente: não deixaram Mbappe jogar. Os argentinos seguiram a risca a estratégia de Scaloni e então depois começaram a aproveitar a posse de bola e jogar os franceses contra as cordas. Aos 20 minutos Di María cortou o marcador e foi derrubado dentro da grande área, Messi converteu o pênalti e abriu o marcador da final. O segundo gol saiu da trama entre Messi, Alvarez e Mac Allister até chegar em Di María, o camisa 11 venceu Lloris e aumentou a vantagem argentina. A França estava desnorteada, mesmo com mudanças ainda no final do primeiro tempo, os franceses só tiveram a primeira oportunidade de ataque aos 20 minutos o segundo tempo. A Argentina mesmo um pouco mais recuada tinha chances de gol, não as fez e mesmo diante de um adversário que parecia entregue a partida tomou outros contornos quando Otamendi derrubou Kolo Mouani dentro da área, Mbappe converteu e o jogo mudou. Aos 36 do segundo tempo, Mbappe e Thuram fizeram boa tabela, Mbappe acertou belo chute de primeira, empatou o jogo e fez a faísca virar incêndio, a França estava novamente no páreo.
Mas a história parecia dever algo para Messi, todos os recordes, partidas, títulos, jogadas memoráveis, as décadas no topo do futebol mundial, tudo pareceu um prefácio do que aconteceria na final. Dibu Martinez, o arqueiro argentino, defendia tudo que podia e o que não podia, os argentinos se defendiam por algo maior. Em jogada de rebote, Messi finalizou e fez o 3×2 na prorrogação, mas ainda havia tempo para outro golpe de Mbappe. O camisa 10 da França marcou um hat-trick na final e comandou seus companheiros, o terceiro gol também de pênalti após toque no braço de Montiel.
Nos pênaltis Messi e Mbappe converteram, Comán e Tchouaméni perderam, Dybala e Paredes converteram, Kolo Mouani também fez e o lateral direito Montiel teve a cobrança decisiva, deslocou Lloris e ajudou Messi a colocar a joia que faltava em sua coroa.
