domingo , maio 19 2024

Profissionais da Educação em greve acampam na Assembleia Legislativa de MT

Assessoria
Em busca de uma resposta contundente da Assembleia Legislativa quanto a negativa do governo na negociação com os profissionais da educação, representantes passaram a noite nas galerias e área externa da Casa de Leis. A vigília iniciada na noite de ontem (23.07) permanecerá durante toda a semana, ou até que os deputados cobrem do governador resposta que avance na pauta determinante para o fim da greve, o cumprimento da Lei 510/2013.
Cerca de 300 educadores, representando todas as regionais do estado seguem mobilizados em frente à Assembleia Legislativa e acompanhando as sessões. “A Assembleia Legislativa é um dos três poderes que administram o estado. O documento elaborado pela Casa de Leis tem conhecimento de causa e precisa ser respeitado”, exige o dirigente estadual do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Henrique Lopes.
A proposta construída pelos parlamentares apresenta aumento da arrecadação em 2019, e por meio dela é possível o parcelamento em três vezes dos 7,69%. “Se não é esse documento, qual que o governo tem para mediar a greve?”, questiona Lopes.
Roney Ramon, professor de Língua Portuguesa, em Nortelândia, foi um dos integrantes da vigília que veio com perspectiva de ficar até quinta-feira, quando se encerra o expediente legislativo. A meta é exigir o posicionamento dos parlamentares na mediação da greve. “É muito desgastante termos que nos deslocar até aqui para sensibilizar os gestores a cumprirem nossos direitos”, disse.
A professora Liane, veio com a caravana da regional Sul I, Rondonópolis e região, disse que nunca esperou muito do governo Mauro Mendes, mas não acreditava que a intransigência seria tamanha. “Vamos continuar, e resistir. Esperamos que a vigília faça com que os deputados percebam a quem eles representam e consigam mediar uma proposta com o governador”, afirmou.

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