Jornal da Cidade
Jacques Gosch
RD News
Um grupo de professores de Mato Grosso conservadores e liberais de direita, que atuam nas universidades, fizeram o lançamento do movimento Docentes pela Liberdade. O evento foi realizado nessa quinta (4), na Assembleia, com apoio do deputado estadual Sílvio Fávero e da senadora Selma Arruda (PSL), ambos do PSL do presidente da República Jair Bolsonaro (PSL).
Uma das reclamações recorrentes entre os membros é a dominações dos esquerdistas no ambiente acadêmico. O próprio ministro da Educação, Abraham Weintraub, chegou a declarar que a esquerda promove “balbúrdia” nas universidades federais para promover o corte de verbas que depois foi revisto pelo Governo Federal.
A senadora Selma postou nas redes sociais que apoia os Docentes pela Liberdade. “Ontem eu estive presente na inauguração do movimento “Docentes pela Liberdade” em Mato Grosso. O movimento busca “desesquerdizar” a educação pública universitária em todo País. Precisamos diversificar as visões ideológicas dos nossos alunos, permitindo a liberdade de escolha política. É nisso que eu acredito! Estou com vocês!”.
Os professores conservadores e liberais de direita mato-grossenses se juntaram aos colegas que ao longo dessa quinta se reuniram, em diferentes cidades de todas as regiões do Brasil, para debater a liberdade de expressão no ambiente acadêmico.
Além de Cuiabá, os Docentes pela Liberdade realizaram debates e mesas redondas em Porto Alegre (RS), Aracaju (SE), Brasília (DF), Recife (PE), Campinas (SP), Belém (PA), Montes Claros (MG), Maceió (AL), Teresina (Piauí) Em outros locais, foram realizados jantares e encontros informais – é o caso de municípios como Natal (RN), Palmas (TO), Rio Branco (AC), Vitória (ES), Cruz das Almas (BA).
Em Cuiabá, no auditório Licínio Monteiro da Assembleia, o evento começou às 18h30 e debateu “A inovação no pensar e agir na educação”. Os debatedores foram Selma, Fávero e os professores Leandro Figueiredo (Movimento Universitários de Direita), Antônio Jaudy (aposentado da UFMT), Alexandre Paulo Machado (Medicina UFMT), Professor Danilo (Escola Estadual Francisco Ferreira Mendes) e Cecília Moraes (Administração UFMT).
Docentes pela Liberdade
O grupo reúne mais de 300 professores e profissionais ligados ao ensino, principalmente de universidades, em 24 estados da federação. Surgido a partir de grupos de WhatsApp, cresceu e agora se organiza para, até o fim do ano, se tornar uma associação formalizada. Em seu site oficial, os participantes se definem como “unidos pela defesa da liberdade com responsabilidade e em oposição ao patrulhamento ideológico nas instituições de ensino. Prezamos pela qualidade acadêmica, liberdade, eficiência administrativa, respeito ao dinheiro público, sustentabilidade, justiça e igualdade de todos perante a Lei e pela verdade”.
